Eu estava então,
Com trinta e sete anos,
Era mês de junho, não lembro,
O dia exato, estávamos eu e mais,
Dois amigos, um é pedreiro, e o outro,
Farmacêutico, em Campo Grande, a,
Capital de Mato Grosso do sul.

Havíamos subido um morro
Assim meio sem compromisso
Apenas para andar e conversar,
Já no topo do morro, sentamos,
Em uma clareira rochosa, e,
Falando sobre óvnis, quando…
Uma súbita, iluminada aparição,
Vinda de cima para baixo,
Prendeu  nossa atenção.

Era sem duvida um óvni,
Todo iluminado em dourado
Com fachos de luz azul e rosada,
De inicio pensamos ser uma
Nuvem refletindo raios solares.
Não, não era nuvem, nem eram,
Os raios do sol.

Era sim uma manifestação
Insólita de uma nave, a qual,
Vista horizontalmente ao longe,
E pouco acima do nível de nossos
Olhos… Pairou no ar e por algum,
Tempo fez evoluções emitindo
Prismas de luz, e estranhamente,
Assim como chegou se foi.

Não tenho nada a provar
Para ninguém, tão pouco quero,
Convencer os céticos.
Nasci em família humilde,
Seria de livres pensadores, e,
A ufologia foi repasto na madrugada
Da minha vida, desde tenra idade,
Estudo e pesquiso a ufologia,
Sem fazer alarde.

Já fui abduzido,
Meu irmão
Já teve contato de terceiro grau,
E levado conheceu outra raça
De humanoides.

Permanecemos calados e
Silenciamos nossas experiências
Devido ao grande numero de espertalhões
Trevosos e aproveitadores da boa fé!

Vi e não estava só,
Conheço e não faço alarde…
Sei apenas que não estamos sós e nem somos,
Os únicos filhos de Deus habitando seus mundos!

José Ignácio Godoy
Bruxo Godoy