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A pior das punhaladas é a indiferença,
Não importa o tamanho do tombo,
Não importam as motivações…
Se foi por amor, á trabalho ou por esporte,
Cada um tem seus motivos seus desejos e sonhos!

Mas nesta selva de máscaras
Salve-se quem puder… Puro ninguém é,
Inocentes hoje em dia já nascem mortos,
Pura frescura ficar aqui tecendo desculpas esfarrapadas,
Para nossas idiotices diárias!

No amor, no trabalho no lazer e nas competições,
Os grandes sempre serão grandes,
Escravidão é messalina de muitos véus,
Veste-se de muitas cores e a liberdade é apenas uma bandeira,
Hipócritas livrando nosso umbigo, o resto que se dane!

Só seremos humanos livres quando,
Formos capazes de olhar a vida com as lágrimas alheias,
Quando sentirmos a fome e a sede dos outros…
E quando o amor realmente for a flor de nossos jardins,
Que grande iludido eu sou…  Não é mesmo!?

Quando o homem será realmente humano…
Quando a vida vencera o lucro…
Quando a ganância libertará o amor…
Quando a fome não será comercio…
Quando, quando, em fim as trevas desaparecerão?

Pois é, tem coisas que não mudam,
E a vida sempre será a mesma,
Segundo seus aspectos suas somas multiplicadas,
Subtraídas e divididas pelo cociente humano de realidade,
Ou seja… Nunca, nunquinha  da Silva! Pense nisso!

José Inácio Godoy
Mago Peregrino