Peguei
minha sombra,
minha sombra,
Guardei
a esperança e a fé,
a esperança e a fé,
No
armário das probabilidades remotas,
armário das probabilidades remotas,
De um
incerto amanhã!
incerto amanhã!
Busquei
velhos sonhos,
velhos sonhos,
Ressequidos
nas empoeiradas,
nas empoeiradas,
Prateleiras
do esquecimento e,
do esquecimento e,
Recriei
as ilusões de outrora…
as ilusões de outrora…
Sai
da lama,
da lama,
Rastejei
minha desdita,
minha desdita,
Levantei
da poeira um novo ânimo,
da poeira um novo ânimo,
Sustentei
a coragem na,
a coragem na,
Fraqueza
dos meus braços!
dos meus braços!
Iluminei
o nada com meus desejos,
o nada com meus desejos,
De
vitória…
vitória…
Reinventei
meu sorriso em lábios,
meu sorriso em lábios,
Amortecidos
pela fadiga dos soluços!
pela fadiga dos soluços!
Nos
retalhos do meu coração,
retalhos do meu coração,
Costurei
novas conquistas e inventei
novas conquistas e inventei
Um
novo amor!
novo amor!
Sobrevivi…
Vim,
vi e vivi um novo amanhecer, pois,
vi e vivi um novo amanhecer, pois,
Meu
desejo alimentou meu querer e venci!
desejo alimentou meu querer e venci!
E
você, vai ficar chafurdando ai… Na lama,
você, vai ficar chafurdando ai… Na lama,
Perdido,
sob a sombra da auto Piedade?
sob a sombra da auto Piedade?
José
Ignácio Godoy
Ignácio Godoy
Bruxo
Godoy
Godoy
A MORTE É O MELHOR PONTO DE REFERENCIA ATÉ O CEMITÉRIO