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Quando alguém de nosso convívio,
Sobe para o mundo dos espíritos,
Por um tempo perdemos o chão…
Lamentamos em lagrimas,
Um vulcão de auto piedade emerge em lavas de revolta e soluços,
Somos o consolador desconsolado, diante do inevitável,
E certo desfecho da vida!
A, mas ele ou ela, se foi…
Sim nós iremos também; Benditos os que cumpriram, e,
A seu tempo, nos legaram vida e lições, ensinando-nos,
Os primeiros passos na longa senda, desta estupenda e insubstituível,
Escola chamada vida!
Não, não há remédio para a dor de mim mesmo,
Eu tenho que navegar este mar de soluços e lagrimas,
Tirando dele reflexões para o resto da minha caminhada,
Para quem sabe na minha hora, dormir no colo da luz e em paz!
Sejamos assim,
Humanos em um vulcão de sentimentos, choro e soluços,
Mas que seja cada lagrima uma gotinha de rocio,
No jardim das despedidas, legando gratidão por ter tido na vida,
O prazer e a honra do convívio com este anjo que hora bateu asas!
Pensem nisso,
Elevem seus olhos para a eternidade,
E marquem um encontro com o amor e a liberdade,
Das coisas eternas no coração do seu ente amado, e certamente,
Um dia ele te receberá nos portais do paraíso!
Pensem nisso, e, sorriam diante da morte!
José Ignácio Godoy
Bruxo Godoy