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Não raro e quase que diariamente,
Chegamos a uma encruzilhada,
Diante de múltiplas escolhas, e,
Algumas figuram facilidade e leveza,
Outras, mostram-se amargas e intragáveis.
Algumas são insípida tal um eterno marcar passo,
Sem nexo ou proveito… É assim, e a vida nos cobra,
Decisões amargas eventualmente nos colocando,
Entre a cruz e a espada; Porem nem sempre aquilo,
Que é correto nos convêm, e Aquilo que nos convêm,
Foge aos preceitos da honra e do caráter equilibrado.
Sentimos por nossas escolhas,
O gosto mortal da cicuta, e á lá Sócrates,
Sorvemos o veneno, e em estoico sacrifício,
Salvamos nossa palavra empenhada,
Mas, naufragamos nos mares da história.
Haja coragem e firmeza de princípios…
Eis que ali, ali, estará só você e sua encruzilhada,
Ela será assim, um pedacinho de mundo,
E um restinho de vida!
Mas esta é a sombra da tênue linha,
Que define separa e distingue o executivo vencedor, e,
Honrado da mediocridade dos temerosos!
Nunca diga adeus á vida, e jamais desista,
Não jogue sobre os outros os teus erros,
E jamais desista dos bons princípios… Sim,
Eles te distinguirão, mas por amor, pondere,
Sobre a viabilidade das escolhas e faça aquilo,
Que for correto!
Quem sabe amanhã,
O imponderável de mãos dadas,
Com as variáveis cósmicas da justiça,
Te entreguem o melhor da vida embrulhado,
No que te convêm!
José Ignácio Godoy
Bruxo Godoy