Na
borda do precipício…
O
ninho solitário,
Nas
escarpas íngremes do inalcançável,
A
águia antes moribunda,
Alisa
suas penas em bico e garras renovados,
A
guerreira alada renasceu em fim…
Agora,
Um
vento ligeiro suspende,
Em
seus braços a esfomeada, e,
Magérrima,
mas vitoriosa gladiadora,
Dos
céus para, as alturas,
Majestosas
do azul celeste, e,
Assim,
lá se vai asas abertas,
Nos
braços do vento!
Mais
um passo e me vou também,
Não
sou de ninguém não tenho ninguém,
Mas
nos braços da liberdade,
Asas
ao vento viverei meu agora!
Nada
mais quero, e,
Na
vida só você espero, para,
Voarmos
nosso amor,
Em um
dueto final!
Deus,
aguardo em ti,
Meu
anjo menina, enquanto leio,
Nas
páginas da esperança,
As
lições que a fé ensina!
E
ainda que seja na idade
Uma
mulher,
É meu
sonho voar…
Nas
asas deste amor menina!
José
Ignácio Godoy
Bruxo
Godoy
A MORTE É O MELHOR PONTO DE REFERENCIA ATÉ O CEMITÉRIO