Então
chega a noite…
chega a noite…
Vem
assim meio enrolada,
assim meio enrolada,
No
pano negro da escuridão,
pano negro da escuridão,
Pontilhada
de estrelas enfeitando,
de estrelas enfeitando,
De
Deus as belezas!
Deus as belezas!
A
lua,
lua,
Coitadinha…
Levou uma mordida,
Levou uma mordida,
Mas
brilha em solitária jornada,
brilha em solitária jornada,
Riscando
o céu sempre a paquerar,
o céu sempre a paquerar,
O sol…
Que, de vergonha,
Que, de vergonha,
Esconde
seu rubor sob o manto,
seu rubor sob o manto,
Da
noite!
noite!
Uau…
Assim
é avida,
é avida,
Assim
são as noites,
são as noites,
Sempre
afeitas aos amores,
afeitas aos amores,
No
escurinho dos nossos segredos,
escurinho dos nossos segredos,
Inconfessáveis!
Assim
somos, Nos,
somos, Nos,
E
nossos corações iludidos,
nossos corações iludidos,
As
vezes embriagados de amor e,
vezes embriagados de amor e,
Ternura
em gemidos, ou,
em gemidos, ou,
Juras
nem sempre,
nem sempre,
Eternas!
José
Ignácio Godoy
Ignácio Godoy
Bruxo
Godoy
Godoy
A MORTE É O MELHOR PONTO DE REFERENCIA ATÉ O CEMITÉRIO