Liberdade,
Quanta
saudade tenho do teu colo,
Quando
carinhavas em mim,
Doces
sonhos…

Era
meu amanhecer criança,
Tão
jovem,
Navegando
a pureza critica,
Dos
olhos inocentes…
Tempos
de dureza servil nos trabalhos,
Da
terra!

Sonhos
esvoaçantes nasciam,
Com
suaves desejos cercados,
Por
verdes matas e embalados por,
Uma
miríade,
De
sons e gorjeios da passarada!

Na
cachoeira dançava nu,
Para
as nereidas e ondinas que envergonhadas,
Silenciavam
sua canção de borbulhas,
Lindo
e abençoado sejas ó tu,
Chão
onde plantei arvores e deixei,
As
raízes do homem que hoje sou!

Quem
dera todo menino,
Vivesse
um tempo de seu tempo,
Plantando
raízes no solo fértil,
Do
interior na humildade campesina
Desta
sabedoria que hoje tarda aos homens
Seu brilho!

José
Ignácio Godoy
Bruxo
Godoy
A MORTE É O MELHOR PONTO DE REFERENCIA ATÉ O CEMITÉRIO