Anjo
caído,
caído,
É
escravo da rima, e,
escravo da rima, e,
Na
esgrima do amor,
esgrima do amor,
Seu
verso morre promessa!
verso morre promessa!
Na
pressa,
pressa,
Palavra
sem ação é chicote e,
sem ação é chicote e,
Vergão
açoitando pela paixão,
açoitando pela paixão,
Escravo
coração…
coração…
Um
ai,
ai,
É
gemido e ensina,
gemido e ensina,
No
engodo da rima,
engodo da rima,
A
linguagem do amor é loucura, e,
linguagem do amor é loucura, e,
A
todos fascina!
todos fascina!
Ela meiga
inocência,
inocência,
Escrava
da paixão perdida demência,
da paixão perdida demência,
Ao
amor serve com devoção…
amor serve com devoção…
Ele
escravo da carne,
escravo da carne,
Só
traz devassidão cravando estacas,
traz devassidão cravando estacas,
Torturando
indefeso coração,
indefeso coração,
Quando
deveria regar em caricias,
deveria regar em caricias,
O
amor ainda botão!
amor ainda botão!
Ai,
ai…
ai…
Desgosto
menina,
menina,
Traição
mentira e gemidos…
mentira e gemidos…
Um
mundo fingido deixando,
mundo fingido deixando,
Restos
de sonhos pedaços de vida,
de sonhos pedaços de vida,
E um
atormentado coração nas garras,
atormentado coração nas garras,
Da
desilusão!
desilusão!
José
Ignácio Godoy
Ignácio Godoy
Bruxo
Godoy
Godoy
A MORTE É O MELHOR PONTO DE REFERENCIA ATÉ O CEMITÉRIO