Dos
dedos do homem,
dedos do homem,
Nascem
sonoridades reticentes,
sonoridades reticentes,
Notas
quebradas em sopro viril,
quebradas em sopro viril,
Da
flauta ao trombone do violino ao baixo,
flauta ao trombone do violino ao baixo,
Todos
sonorizam amores…
sonorizam amores…
Na
poesia da simplicidade,
poesia da simplicidade,
Ou
nos rebuscados concertos sinfônicos,
nos rebuscados concertos sinfônicos,
A
arte do espirito humano foi e será,
arte do espirito humano foi e será,
Sempre
musicada e poeticamente embalada,
musicada e poeticamente embalada,
Ninada
nos acordes esculpidos por nossos,
nos acordes esculpidos por nossos,
Dedos
enchendo de suavidade,
enchendo de suavidade,
E
beleza a exigência refinada,
beleza a exigência refinada,
Dos
nossos ouvidos!
nossos ouvidos!
Musica
é o lenitivo da alma,
é o lenitivo da alma,
Embalando
no homem seu espírito,
no homem seu espírito,
Para
o sono e despertar!
o sono e despertar!
Da
paixão a guerra,
paixão a guerra,
Não
entendo na terra um cantinho,
entendo na terra um cantinho,
Sem
musica ou quiçá,
musica ou quiçá,
Um
humilde cantarolar!
humilde cantarolar!
José
Ignácio Godoy
Ignácio Godoy
Bruxo
Godoy
Godoy
A MORTE É O MELHOR PONTO DE REFERENCIA ATÉ O CEMITÉRIO