Ontem no trabalho… Estava sozinho na escuridão da madrugada,
Passei mal, vertigem seguida de taquicardia,
Sentei na guia da calçada, meio zonzo e muito cansado,
A chuva fina em cinza triste fazia suspense enquanto,
O vento sul trazia o lúgubre zunindo entre as vidraças e armações metálicas,
Dos edifícios do campus, vivi ali, um tétrico preambulo de horrores diante do insólito!
Os pingos de chuva,
Irrigavam pensamentos sustos e preocupações,
Cogitei se seria aquela minha hora… Respirei fundo e relaxei,
Pois que a morte é uma passagem simples,
Onde uma porta, se abre para o grandioso desconhecido,
O qual encaro com tranquilidade, curiosidade e esperança!
Não tenho ódio,
Não trago rancor e nem desejo o mal aos outros,
Sinto-me leve seguro e em Deus sou forte na fé que me supre,
Que fosse então minha alma colhida ali, eu seguiria tranquilo,
Pelos corredores do tribunal da vida para apreciar a sentença,
A mim cabida, pelos atos pensamentos e palavras por mim,
Semeados na jornada terrena!
Sobraria sim a, auto piedade,
A tristeza das despedidas inesperadas e nunca desejadas,
Mas reinaria no coração a paz vestida de esperança,
Diante das promessas da fé firmada nas eternas e imutáveis leis,
Divinas de causa efeito e compensação!
A lição que me sobra,
Agora em casa, é… Ter fé, Acreditar em Deus,
E nunca desistir dos sonhos desejos e projetos,
Pois, cada segundo é um tesouro, que nos é dado pela,
Sagrada essência da vida, embrulhado na esperança e recheado,
Com amor sabedoria e luz!
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José Ignácio Godoy
Bruxo Godoy