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Na janela tinha um mundo longo e profundo,
Além daquela janela… No horizonte
Meus olhos encontravam,
Os olhos dela!
Cambiava o tempo seus dias no ritmo das estações,
Eu e ela crescíamos trocando olhares,
Ilusões da infância… Galopávamos o vento nas asas da inocência,
Um faz de contas sem dor nem tédio, onde um sorriso,
Sempre era no sopro dos lábios dela, o melhor remédio!
Dias que se foram,
Saudades e lembranças engarupadas no tempo,
Trazem agora lembranças da janela, então me lembro dela…
Ela está lá, linda e bela espalhada além da janela!
E eu sou o vento passando pela fresta das lembranças, e,
No lado de fora da janela sou o sol iluminado com luz e fogo,
As curvas dela… Então, ela é mata na água, é terra na flor,
Enquanto o vento varre no verde de suas vestes tépido fogo voraz,
Dando no ventre da Deusa alento ao mundo!
Ela é,
O sonho de Deus,
É a esperança que se faz no ventre do futuro,
E derrama-se no caudal fervilhante que todos conhecemos como
Vida! Sim ela é a vida que merece ser sim… Vivida na plenitude,
Pois no todo tudo é consciência de amor e vida!
José Inácio Godoy
Mago peregrino!
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