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Agora me calo, é hora de silêncio,
Remendo rasgado não tem concerto,
O acerto na vida é baixar a cabeça e assumir as feridas,
Um dia a velha águia faz seu último voo…
Ela sobe para sumir entre as nuvens do desconhecido!

Rasguei o remendo,
Vivo tudo que falo e quando não vivo eu me calo,
Calei demais, guardei demais, protelei demais,
Toda corda tem sua resistência a minha estiquei demais!

Em fim… Agora sou eu,
No espelho das minhas ações e no eco das minha suplicas,
Caminhar é preciso e que o tempo cure as feridas,
Lições e cartão de visita de um novo ano… Aff restam 363 dias!
E nos últimos dois provei o agridoce das minhas lições!

Não…
Não haverá vencedores, perdemos todos,
Vou com um buraco no peito, e deixo meu vazio como lembrança,
Que fique em fim uma boa lembrança que seja vossa herança,
Não tenho ódio nem rancor, mas levo no peito a minha dor!

Desistir de ser feliz, nem pensar!
Desistir de viver é para os fracos,
O sabor amargo das derrotas se faz doce nas lições,
A velha águia vai voar, em fim asas ao vento para um novo ninho,
Mais uma vez estou partindo e como sempre sozinho!

Mago Peregrino