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Ops, 
Não, é sim! Sim, é um talvez!
E quem sabe, pode ser nunca… Insano jogo de palavras,
Insana vida perdida em silabas vazias e corações pérfidos!

Os tagarelas perdem-se no vazio de suas palavras,
Levando rasteiras da própria língua…
Por isso devemos honrar o silêncio purificando,
Nossas palavras no filtro do amor!

Errar todos erramos…
O fruto do pecado é o amargo que ninguém quer provar,
Então para evitar dissabores dome sua língua,
Ou serás mais um perdido na multidão de falastrões!

Lindos discursos,
Rebuscada oratória desenhando sinceridade,
Em sílabas douradas… É uma pena, pois são apenas palavras,
Palavras sem o brilho da verdade,
Sem o amparo das ações e sem o lastro das realizações!

Moral… Ai da língua que serpenteia chicotadas ao vento,
Pois atrairá sobre si a ira do tempo…
Não se lançam mentiras nem maldades ao vento impunemente,
Um dia o tempo vira então o mesmo vento que levou,
Traz de volta todo o mal potencializado pela justiça!

“Meu irmão seja simplesmente sincero,
Se não for para ajudar fique de boca fechada,
Pois o silêncio vale ouro…
E em boca fechada não entram moscas”!

José Inácio Godoy
Mago Peregrino