#magoperegrino
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O que dizer em fim…
Melhor calar as letras no silêncio da voz,
Emudecer a esperança na quietude da alma,
E deixar que o dardo das sincronicidades crave na realidade,
Sua ardência loquaz com as verdades subjacentes!
Dias negros vão chegar… Eles sempre chegam,
E onde havia força fartura e sorrisos, haverá fome,
A fome da luz será tão pranteada quanto a falta do pão,
E o vaga-lume ostentará fosco brilho ás segas!
Então os homens vagarão perdidos,
Todos lutando por ideais de trevas poder e escuridão,
A liberdade será tão penosa e estreita quanto o fio da navalha,
Não haverá clemência nem piedade… Olhos negros chorarão,
E serão os corações mortificados em bravatas desnecessárias!
Dor lágrimas e ranger de dentes… Serendipidade será esperança,
E motivação, pois naqueles dias os homens olharão para os céus,
Esperando milagres da providência nos quais nunca creram,
Enquanto lamentam a ganância surda do passado, que hoje nua,
Jaz sem sentido esquecida nas prateleiras vazias da miséria!
Assim é…
Assim será, pois sempre foi. Esta é a tônica da vida,
O que sobe desce e tudo que nasce um dia fenece.
Este será o portal para o futuro. Toda mudança e transformação,
Exige reciclagem destruição e ruptura!
Costumes comportamentos leis, filosofias e religiões,
Encontrarão seu fim para um novo começo,
O recomeço virá isto é certo… Quando não sei!
Resta-me a esperança que seja suave sob a luz do altíssimo,
E guiada pela sabedoria dos mestres!
Eufemismo em fé rota dirá em fim… É eu sei, mas a glória do tempo,
Diz que a idade do ferro esta apenas na metade, ou seja;
O império das sombras ainda tem muita vida pela frente,
E na escola da existência humana as promessas e possibilidades,
São sim feitas de esperanças na serendipidade que vem da luz!
José Inácio Godoy
Mago Peregrino