Seu tempo…
Sim, tudo á seu tempo,
Mas o salário do pecado é a morte,
Seja em que tempo for as garras da vida,
Sempre fazem do tempo seu aliado e as mentiras,
Caem por terra em lúcida e luminosa verdade!

Pare de mentir, para as paredes da cadeia,
Deixe as ilusões fora do teu coração,
Viva com aquilo que tens e seja quem é,
Você não nasceu para vitrine, sua grife é sua alma,
Acorde… Hoje tua realidade são lágrimas em cela fria!

Não… Não sei até quando irei calar,
Mas as verdades que te cobrem, são bruma leve,
Refresca e esconde, mas dissipa-se com a brisa,
Pare olhe para teu umbigo, você não é o sol,
Mas pode sim brilhar, basta para isso acordar!

É sim, escrevi para mim,
Escrevo para você, e para o menino de olhos verdes,
Pessoa que amo, e, é hoje prisioneiro de ilusões passageiras,
Literalmente atrás das grades, drogas e ganância…
Ânsia desmedida… Oh vida, oh santa loucura, belisquem-me!

José Inácio Godoy
Mago Peregrino